Cachoeira do Herculano

O poí§o encantado, de novo, e a trilha “fí¡cil” para a Cachoeira do Herculano

A nossa viagem pela Chapada parece que se resumiu em uma longa espera pelo sol para podermos retornar ao Poí§o Encantado para fazer mais fotos do raio de sol. Mas, Sí£o Pedro parecia querer nos dar uma canseira.

No dia 26, amanheceu atí© chovendo um pouquinho e o dia ficou, de novo, nublado. Chegamos atí© ir atí© o Poí§o, ficamos estacionados lí¡ for por um longo perí­odo de tempo esperando o tempo abrir; mas nada. A íºnica coincidíªncia foi termos encontrado o Anderson, nosso guia em Mucugíª, vestido com uma linda camiseta do Bemtevibrasil.

Como o tempo realmente ní£o melhorou, resolvemos seguir para o Distrito de Colí´nia, onde estí£o algumas das mais altas e inacessí­veis cachoeiras da Chapada Diamantina. O nosso guia foi o Garrincha, que nos mostrou um í¡lbum com fotos das cachoeiras da regií£o e nos explicou como eram as trilhas e quais eram possí­veis de serem percorridas no perí­odo da tarde.

Decidimos por visitar a Cachoeira do Herculano cuja trilha, segundo o Garrincha, demoraria uns 20 minutos. Sendo assim, levei a mochila maior, onde acomodo melhor o equipamento fotogrí¡fico. Ah, tambí©m ní£o carreguei comida e levei pouca í¡gua, pois voltarí­amos em seguida.

O problema í© que, do ponto onde estacionamos o jipe, demoramos 20 minutos somente para chegar na boca do cí¢nion! Dali, ví­amos aqueles enormes paredíµes de rocha que se afunilavam lí¡í¡í¡í¡í¡í¡í¡í¡í¡í¡ longe. O caminho: ah, o caminho era todo feito pulando de pedra em pedra. Detalhe: eu odeio caminhar em pedras! Resumindo, demoramos DUAS HORAS para chegar na cachoeira!

Se ní£o bastasse isso, na volta, o rio tinha subido e ní³s tivemos que fazer ví¡rios trechos dentro d’í¡gua!!! A sensaí§í£o era que nem mais o guia sabia o caminho a seguir. Ah, e para finalizar, ao me apoiar em uma í¡rvore, devo ter encostado em algum bicho que queimou a minha perna e tive que andar o resto da trilha com aquela sensaí§í£o de queimaí§í£o que aumentava a cada passo dado!

Quando chegamos ao carro, eu nem podia olhar para o guia, tamanha a minha indignaí§í£o! Como ele pode dizer que a trilha í© fí¡cil e demora 20 minutos!!!! Nem fomos preparados para passar 4 horas caminhando: ní£o tí­nhamos nada para comer e tí­nhamos levado pouquí­ssima í¡gua!!!!

A regií£o de Colí´nia í© repleta de cachoeiras, mas decidimos conhecíª-las numa outra oportunidade. Ainda bem, afinal, eu ní£o estava, definitivamente, sintonizada com o lugar.

Dali, seguimos para a cidade de Itaetíª. E se a estrada í© ruim atí© Colí´nia, fica praticamente intransití¡vel atí© a cidade. E idí©ia era seguir viagem, no outro dia, para o litoral.

Mas, contrariando todas as expectativas, o dia amanheceu super ensolarado e decidimos adiar a nossa saí­da e retornar ao Poí§o Encantado Foi í³timo termos voltado! O raio de sol incidia sobre o Poí§o de maneira completamente diferente do primeiro dia: estava mais longo e curvado. Ficamos cerca de uma hora lí¡ dentro e fechamos com chave de ouro nossa visita í  Chapada.

Dali, sacolejamos de novo para Itaetíª e seguimos viagem para Iramaia e Jequií©. Em Iramaia, fotografamos a impressionante feira-livre onde as carnes ficavam expostas ao sol sem nenhuma refrigeraí§í£o ou proteí§í£o contra moscas, (cena comum  no interior do nordeste). Cadíª a Vigilí¢ncia Sanití¡ria e o Poder Píºblico que ní£o dí¡ um fim nesse tipo de comí©rcio? A cena era chocante e o cheiro ruim! Fizemos as fotos e fomos embora.

Pernoitamos em Jequií©. Estí¡vamos com saudades de um hotelzinho bom, com uma cama gostosa e um chuveiro com muita í¡gua quente. Que delí­cia!

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