Seguindo a Rio-Santos em direção ao norte, ficamos boquiabertos com a beleza da paisagem. À cada curva uma praia deserta, ilhas, barcos passando. É bom ter tempo para poder aproveitar a viagem e parar em alguns pontos para fotografar.
Fomos até São Sebastião, onde pegamos a balsa para Ilhabela, o reduto dos endinheirados de SP. Muitos hotéis, lojas finas e marinas repletas de iates, veleiros, lanchas (resultado: tudo muito caro: comida, hospedagem, passeios, tudo!). Íamos ficar 3 dias, mas acabamos gostando tanto que ficamos 4. E praticamente só na parte norte da ilha, onde estão as praias mais sossegadas, sem quiosques, sem muita muvuca. Cada enseadinha show de bola, com o mar que mais parecia uma lagoa… Eu vibrava como uma criança dizendo “dá pra ver o pé, dá pra ver o pé”!!! Além das praias de fácil acesso, mas igualmente bonitas (como do Pinto, Armação, Viana), conhecemos a linda, e já um pouquinho movimentada, Jabaquara… com seu mar incrivelmente cristalino… onde peixes agulha nadavam ao nosso redor.
Enfrentamos 2,5 horas da estrada mais esburacada que conhecemos para alcançar a bela Castelhanos, que fica do outro lado da ilha. O corpo chega todo desmantelado. Ficamos impressionados com a beleza e com o aspecto selvagem do lugar. Dali também sai a trilha para a Cachoeira do Gato: são 30 minutos de caminhada leve até a cachoeira que cai de uma altura de ………. metros. Impressionante!
Ainda em Ilhabela, visitamos a praia do Bonete, do lado sul da ilha. Dessa vez fomos de lancha, e em menos de 1 hora estávamos lá. A vila ainda se mantém como reduto de pescadores, sem luz elétrica e com pouca infra-estrutura. Linda… rústica… diferente…. Ilhabela só tem um problema, para o qual não demos muita importância no início: os borrachudos. As praias são lindas, o astral é ótimo, mas o incômodo causado pelos mosquitos é quase insuportável. E justo nas praias, onde ficamos com o corpo todo exposto! Mas nem eles são capazes de estragar a beleza do lugar.